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Não sei exatamente quando comecei esse meu hábito de encaroçar lojas de antiguidade, mas hoje virou um divertimento comum—meu e do Uriel. Se passamos por uma, precisamos parar para olhar. E encontramos de tudo, desde as lojas super incríveis e bem decoradas, lotadas de preciosidades com preços exagerados, até os muquifos desorganizado que mais parecem um junkyard. Sempre achamos algo legal e que dá pra comprar. Essas lojas, além de divertidas, também são ultra fotogênicas. Faço uns cliques aqui e ali sempre que possível e quando não tem alguém avisando que não pode fotografar [bem raro]. Essas fotos são uma compilação de algumas lojas que visitamos em San Francisco e no Sonoma wine country no ano passado.

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tacinhas de cristal
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jarra como a da bisavó Masullo

o rei das novidades

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A loja californiana Trader Joe's já nasceu com um desejo de oferecer produtos diferentes, inusitados e da melhor qualidade para seus clientes. Na história deles tem alguém que estudava e vivia com a grana curta, mas queria oferecer jantares para os amigos regados a um bom vinho com preço justo. Virou a filosofia da loja, que vende tudo à preços modicos, mas os produtos muitas vezes são de cair o queixo. Não dá pra fazer aquelas compras básicas e gerais da semana, porque o lance deles é mesmo oferecer coisas gostosas e diferentes. E saem pelo mundo buscando essas novidades. Daí que dei uma passadinha pra comprar uns queijnhos e umas crackers que só acho lá e vi a novidade do mês chegada da Africa do Sul. Tinha também um sal marinho defumado e um tempero africano, que eu dispensei. Mas não deixei passar essa pimenta do reino misturada com flores secas—rosas, calendula, lavanda. E a mistura de chocolate, açúcar e grãos de café. Os dois produtos vêm numa embalagem grinder, pra você girar e moer em cima dos pratos e da comida. Prático!

Dish

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Li uma pequena nota no blog Sacatomato sobre uma garage sale que iria acontecer na região de Land Park, em Sacramento. A venda era organizada pela loja Dish, especializada em vintage kitchenware—utilitários de cozinha dos anos 20, 30 até 60. Corri lá no sábado pela manhã e quase caí pra trás quando vi a quantidade de coisas bacanudas que a Dish vendia! A garage sale não estava tão atrativa, mas a loja me encantou. Comecei a fazer mil perguntas e a clicar fotos, pedindo permissão para uma senhorazinha que atendia ao público. Tive que explicar o motivo das fotos, que com certeza ficou um tanto obscuro [food blog in Portuguese, blábláblá], mas ninguém se importou com a minha fotografação obcessiva. Fiz também umas comprinhas, pois não sou de ferro! São tantas coisas lindas—jogos de pratos, de talheres, toalhas de mesa, cafeteiras, torradeiras incríveis [tudo funcionando perfeitamente], jarras, coqueteleiras, copos para todo e qualquer tipo de drink, bandejas, sopeiras, móveis, cerâmicas coloridas da era da Depressão, livros, e até aparelhos de rádio antigos, para você ouvir um swing enquanto cozinha. Me senti no paraíso durante o tempo que passei na lojinha. Bati papo, esmiucei cada cantinho, fotografei e me prometi voltar sempre.

Casa Pereira da Conceição

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Em Lisboa, na Rua Augusta, atrás da Praça do Comércio, vi essa lojinha antiga de café, chás e rebuçados simplesmente encantadora. Entrei para encaroçar e acabei pedindo licença para fotografar. Recebi sinal verde de dois gentis senhores portugueses e fiz algumas fotos. O que as imagens não passam é o delicioso cheiro de café que emanava do lugar.

oito xícaras & oito pires

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Quando eu vi o joguinho de oito xícaras e oito pires de porcelana da Bavaria alemã, não pensei em nada, agarrei as fofuretes, paguei e me mandei. Na thrift store que eu frequento e que ajuda os animais do abrigo do SPCA de Woodland, é assim: viu e gostou, agarra rápido! Porque se parar pra pensar, pode não ter uma segunda chance e alguém atrás de você pode sair da loja com as coisinhas que você vacilou e não comprou.

O único problema dessa questão das minhas visitas semanais à lojinha dos bichinhos é que estou ficando, ou melhor já estou, sem lugar pra acomodar mais nada. Esse jogo alemão foi a gota d'água na seção das xícaras. Quando abri o armário onde guardo uma parte das xícaras para chá e café, vi que uma das prateleiras estava manca, pois um dos suportes tinha se quebrado. No desespero de tirar todas as xícaras de lá, quebrei uma. Felizmente era uma num conjunto de onze, então sobraram outras dez. Protagonizei um pequeno sambalelê, pedi ajuda e ainda levei uma bronca porque é evidente que na cozinha não tem mais lugar nos armários pra nem mais um copo. Revidei às críticas ao meu consumismo assistencial com o melhor argumento de todos—poootesz greeelo, estou apenas ajudando os animais desabrigados, será o benê que não tenho esse direito?!

velhas novidades

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Muita gente ainda não sabe, mas eu sou uma asídua frequentadora das notáveis thrift stores, as lojas de segunda mão. Já discorri sobre minhas garimpagens AQUI e AQUI. Sempre que posso dou uma passadinha na lojinha dos bichinhos—que é como eu chamo a thrift store da Sociedade Protetora dos Animais. Adoro ir lá. O lugar é uma casinha de esquina totalmente apinhada de cacareco de todos os tipos, onde os vendedores jovenzinhos de visual punk-rebelde nos atendem hora com uma cara simpática, hora com uma atitude completamente blasé. Eu curto ficar ouvindo todo tipo de rock 'n' roll que eles tocam num IPod ou num CD ou K7 player, enquanto faço um rolê pela loja. Vou garimpando por partes—a prateleira das louças brancas, a dos motivos orientais, a do design italiano, do estilo latino, as louças em geral, as panelas, os copos, os talheres, as cerâmicas. Os tesouros que se acha por lá são inacreditáveis. Estou sempre tentando entender qual é o critério que eles usam para colocar os itens à venda e definir os preços. Chego à conclusão que eles devem usar a técnica da roleta russa ou fazem um uni-duni-tê, porque nada faz sentido. Muitas vezes eu vejo peças novas, ainda com a etiqueta da loja colada. Como tudo o que é vendido na lojinha dos bichinhos é doação, imagino o quanto as pessoas são despreendidas, ou fúteis. Estamos num estado rico, mas mesmo assim eu me surpreendo. E volto sempre, que eu não sou boba nem nada. E ainda fico feliz por estar ajudando os animaizinhos.

Macarons no Miette

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Miette pâtisserie
San Francisco, Califórnia

eles agradecem!

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Dei um pulinho na minha thrift store favorita aqui em Davis, a que ajuda o SPCA - Sociedade Protetora dos Animais. Já comentei outras vezes aqui sobre as minhas garimpagens a achados nas lojas de segunda mão. Fazia meses que eu não dava uma passadinha na lojinha dos bichinhos, porque meu nome do meio é "falta de tempo". Mas toda vez que eu vou lá, volto carregada! Fiquei simplesmente louca desopirocada por uns dez minutos, enchendo uma cestinha de coisas bacanas pra cozinha! Depois eu lavo tudo muito bem com água fervendo, ou na lava-louça e os objetos reciclados ficam prontos para a nova vida, na nova casa. Adoro ir lá, não só pelas coisaradas legais que eles têm às pencas pra vender, mas também porque eu ajudo de certa maneira os bichinhos órfãos. Sempre coloco um dinheirinho na jarra de doações e compro o que gosto sem piscar, porque sei que toda a grana vai pra uma linda causa.

* Pra você que mora no Brasil e quiser ajudar uns bichinhos, talvez mais necessitados ainda que os daqui, a minha amiga querida Gabriella Galvão organizou uma rifa para ajudar as centenas de gatos que a mãe e o padrasto dela cuidam, em Salvador na Bahia. O website da rifa explica tudo. E o prêmio é um lindo oratório de São Francisco de Assis. Podre de chique!

Garimpagem

Os objetos mais interessantes que eu tenho na minha cozinha são achados de thrift stores - como uma chaleirinha francesa vermelha sapicada de bolinhas, inúmeras jarras e saladeiras artesanais de cerâmica, panelas Le Creuset, xícarazinhas italianas para café, travessas vintage ou os impagáveis pratos decorados com moscas! Eu passo de vez em quando nas lojinhas da cidade. Gosto da loja do SPCA, porque sei que o dinheiro que eu gasto lá ajuda os cães e gatos orfãos e abandonados. E é lá que eu acho as coisas mais bonitas e diferentes. Quando vi esses pratos das moscas não acreditei.... agarrei todos bem rapidinho e fiquei com uma risada besta na cara. Geralmente é assim, eu passo os olhos pelas prateleiras e vou agarrando tudo o que eu gosto. É gostou, pegou, porque se você não pegar, alguém que virá logo depois de você com certeza pegará e então é byebye forever, porque você não encontrará algo similar tão cedo. Fico pensando em quem doa essas coisas diferentes pra lojinha. Será que comprou e não gostou? Ou enjoou? Muitas vezes são coisas lindas e novas. Eu acho que as thrift stores são uma das poucas conseqüências positivas do consumismo desenfreado que se pratica aqui. Pelo menos essas pessoas doam as tralhas, não vendem, como outras pessoas fazem em garage sales. E eu vou lá e compro, o que não deixa de ser consumismo também, mas pelo menos eu me concentro na boa causa, de ajudar os bichinhos, e me sinto muito mais leve, sem culpa.

mais gadgets inúteis

No maravilhoso Ferry Building Market Place no Porto de San Francisco, eu e uma amiga entramos na Sur La Table e enlouquecemos no paraíso das gadgets inúteis [e caras!]. Eu não resisti e comprei uma espátula para rechear e cobrir bolo e um ralador profissional de casca de limão e laranja, que eu já vi os chefs do Food Netwoork usando.

Já tenho trabalho pra espátula nesta semana, pois vou fazer um bolo de aniversário para uma amiga. Mas vou ter que arrumar receitas que vá lime zest pra poder estrear o meu maravilhoso ralador. Tô achando que essas novas gadgets vão pra mesma gaveta do medidor de macarrão e o cortador de ovo em fatias...

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