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Já escrevi tanto sobre este festival que acontece todo mês de maio e coincide com o final de semana do dia das mães, que já esfolei o dedo cata-milho. Neste ano, o Whole Earth Festival completou 40 anos, firme e forte, cada vez mais dedicado às suas propostas originais. Essa festa imensa que dura três dias não acumula lixo nenhum, graças à implementação da reciclagem intensiva. Não há copos, pratos e talheres de plástico ou papel. Pagamos pelos utensílios, que são reutilizáveis e que quando devolvemos e ganhamos o dinheiro de volta. Ninguém aqui é bobo de desperdiçar grana, né? E toda a comida servida no festival é vegetariana, orgânica, local, natureba plus! Eu adoro comer os rangos e neste ano fui de comida vegan, que não é algo muito comum de se ver por aí. Comi um prato mediterrâneo, com dolmas—os rolinhos de folha de uva com molho de tahini, salada de folhas com um molho de nozes e um humus de coco delicioso acompanhado de torradinhas veganas. Pensar que nesse prato saborosissimo não foi usado nenhum ingrediente de origem animal, me inspira! E o Uriel foi de pita de berinjela, que também estava muito bom. Bebemos uma limonada de gengibre adoçada com agave nectar e depois matamos o caloire com picolés de kiwi colada!

Eu devo ter mesmo uma alma hiponga que fica feliz apenas em passear por esse festival, ver as barracas de artesanado, as barracas políticas, as de tratamentos alternativos, palestras esotéricas, de vida alternativa. Neste ano havia duas barracas ensinando a usar os fornos solares. Só não vi muitos protestos políticos, por uma boa razão. E tem muita gente dançando, improvisando música, shows de artistas mais profissionais, dança, batucada, até escola de samba [a UC Davis tem uma muito boa]. Toda a energia usada no festival vem dos painéis solares, que são instalados em vários pontos.

Para mais detalhes sobre essa festa, siga o link do meu post sobre o Whole Earth do ano passado ou ainda o de um ano anterior. E veja mais fotos de 2009 AQUI e outras fotos de 2008 AQUI.

Comentários

Fer, continue gastando os dedinhos pois eu adoro ler sobre este festival, sobre atos nobres para com a natureza e seres vivos.
Beijos,

P.S.: com bebê #2 optamos pela fralda de pano e estamos super felizes por não contribuir com o acúmulo de lixo que as descartáveis geram. Fiz uma pesquisa extensa sobre cloth e adoraria ajudar mais pessoas, se souber de alguém pode passar o meu contato.
:)

Uma alma hippie é o tipo de coisa que não se abandona com facilidade. Eu ia ficar feliz da vida nesta feira...

Durante muito tempo eu achei que os hippies iriam salvar o planeta. Mas hoje eu mudei de idéia. Minha única esperança hoje em dia é o movimento gay. Invisto neles todas as minhas fichas...

Eu amo as bandeirinhas de prece tibetanas.


C.

Que máximo!!! Adorei :)

Fer, antes de mais nada, feliz dia das mães!! =D
Sou apaixonada por eventos como este... tenho certeza de que se fosse a ele, que iria adorar cada segundo, e me deliciar com as comidinhas natureba... A-DO-RO!!
Beijo grande,

Mari

Fer, um dia eu ainda vou visitar voce no final de semana desse festival! Parece demais de legal!
Adorei o "look" das torradinhas no seu prato, parecem deliciosas! (eu adoro torradinhas naturebas...!)
Beijos e Feliz Dia das Maes para voce!
Ana

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