spicy deviled eggs
— ovos recheados picantes

spicy deviled eggs

Um dos nossos vizinho da Elm Street nos convidou para a festa surpresa que ele organizou para a mulher dele, que fez 50 anos. Minha casa não fica na Elm Street, mas como fica na esquina temos a vantagem de ser convidados pra festas em duas ruas. Adoro as festas dos vizinhos da Elm Street, pois eles são mais informais. Fomos avisados pra não levar presentes, mas se quisessemos podiamos contribuir com hors-d'oeuvres. Na primavera eu fiquei com um surplus imenso de ovos caipiras, porque nessa época as galinhas ficam muito animadinhas. Resolvi fazer os famosos ovos recheados, aperitivo muito comum por aqui, mas que eu nunca tinha feito. Queria algo picante e não tive muito tempo de revirar a dábliodáblioweb nem meus livros, então me contentei com essa receita do site poluído da MS, que achei bem tranquila. Até que foi tudo bem até a hora de rechear. Comprei os bicos e sacos de confeiteiro, mas a meleca que eu fiz foi impressionante, nada memorável. Sem entrar em mais detalhes vergonhosos, os ovinhos ficaram muito gostosos e depois de dançar muito na festa, voltei pra casa com minha travessa vazia.

8 ovos caipiras grandes
1/3 xícara de pimentão vermelho tostado e despelado [usei os prontos, no vidro]
2 colheres de sopa de maionese
3 colheres de chá de mostarda Dijon
2 colheres de chá de Tabasco
Sal e pimenta do reino moída na hora a gosto
Sementes de papoula para decorar

Encha uma panela com água e leve para ferver. Quando a água estiver borbulhando adicione os ovos um a um com cuidado. Deixe cozinhar por uns minutos, desligue o fogo, tampe a panela e deixe descansar por 10 minutos. Escorrer os ovos e lavar com água fria até esfriar o suficiente para poder descascar. Enquanto isso coloque o pimentão vermelho, a maionese, a mostarda e molho tabasco em um processador de alimentos e processo até ficar um creme homogêneo. Corte os ovos descascados ao meio, retire as gemas, deixando a parte branca intacta. Adicione as gemas no processador de alimentos e processo até obter uma mistura bem lisa. Tempere a gosto com sal e pimenta. Coloque essa mistura de gema nas cavidades das partes brancas. Polvilhe com sementes de papoula antes de servir.

picles de aspargos & ervilha

spring-pickles

Estou naquela vibração obsessiva de comprar todo e qualquer aspargos que vejo pela frente. Estamos na estação e ela é curta, então aproveitarei, custe o que custar! Hahahaha. Daí me ponho louca procurando receitas novas, porque já cansei de refazer as boas e que eu gosto, quero algo novo. Uma das ideias novas foi tentar fazer um picles. A primeira receita que encontrei foi a que fiz. Só mudei uma coisinha na hora de encher os vidros, porque sabia que iria levar muitos dias pra consumir todo esse picles e não queria que eles ficassem muito apimentados ou com sabor muito forte de alho. Também acrescentei as ervilhas, que não estavam na receita original, mas estão abundantes neste momento primaveril. Gostei muito do resultado e intenciono refazer essa receita com outros ingredientes.

1 quilo de aspargos e ervilhas
1 litro de vinagre branco destilado
1/4 de xícara de sal kosher
2 colheres de sopa de açúcar
12 pimentas vermelhas secas [tipo chiles de árbol]
6 dentes de alho esmagados
2 colheres de sopa de pimenta do reino inteira
2 colheres de sopa de sementes de mostarda

Coloque os aspargos e ervilhas em recipientes ou frascos. Em uma panela grande misture o vinagre com 1 litro de água e os ingredientes restantes. Leve para ferver e deixe cozinhar por 10 minutos, mexendo para dissolver o sal e açúcar. Desligue o fogo e deixe repousar à temperatura ambiente até que o liquido fique morno. Despeje esse liquido sobre os espargos e ervilhas nos vidros. Tampe bem e leve à geladeira. Quanto mais tempo ficar na geladeira, mas forte será o sabor. Por isso, na hora de colocar o liquido nos vidros eu removi a maior parte das pimentas e todo o alho. Deixei só um pouquinho das sementes de mostarda e pimenta do reino, e umas 6 pimentas vermelhas. O resultado de sabor mais delicado funcionou bem pra mim, que não gosto de coisas com sabor muito forte de alho.

batatas vienenses

viennese_potatoes

No final de semana em que comprei o livro Plenty da Diana Henry, preparei uma refeição completa só com receitas dele. Quantas idéias legais! Uma delas foi essas batatas, que eu achei simplesmente o máximo. No livro ela recomenda cozinhar as batatas em água antes de fritar, mas eu fritei direto e achei que ficou muito bom. Fiquei com medo das batatas desmancharem se fritasse já cozidas. Não sei, se alguém quiser arriscar, depois me conta.

1 e 1/2 colher de sopa de óleo vegetal
500g de batatas cortadas em pedaços pequenos
2 colheres de chá de sementes de cominho
1 e 1/2 colher de chá de páprica picante
1 e 1/2 colher de chá de páprica doce
50ml de sour cream
1 e 1/2 colher de sopa de pickles de pepino [*eu usei limão em conserva]
1 colher de sopa de endro picadinho [*usei o seco pois não tinha o fresco]

Aqueça o óleo em uma panela grande e adicione as batatas. Frite em fogo médio até que comecem a ficar douradas. Adicione o cominho, as pápricas e sal a gosto e cozinhe por mais dois minutos, mexendo para incorporar os condimentos. Coloque as batatas em uma tigela, ponha o sour cream por cima e decore com com pickles de pepino [ou o limão em conserva como eu fiz] e o endro. Sirva.

farofa fria de limão
[da Dona Luci]

farofa fria de limão

Nossa ceia de Natal brasileira foi super simples—um pernil assado, que compramos temperado e que ficou no forno por nove horas, um arroz sete grãos que cozinhei somente com sal e manteiga, uma salada de beterraba assada acompanhada de ricota de bufala, outra salada de rúcula com laranja, erva-doce, cebola roxa e azeitonas pretas e essa farofa, que foi o centro das atenções e elogios. Na casa do meu cunhado, a sogra dele, Dona Luci veio me perguntar se eu achava que se ela fizesse uma farofa fria de limão com um dia de antecedência correria o risco dela ficar amarga, Quando eu ouvi as palavras FAROFA FRIA DE LIMÃO a minha resposta foi —não vai ficar amarga não e EU QUERO ESSA RECEITA PELOAMORDEDEUS! Dona Luci muito querida e prestativa foi pra casa dela e de á ligou pra neta e ditou a receita, que chegou até as minhas mãos em tempo record, escrita numa folha de caderno decorada com ursinhos Puff cor-de-rosa na letra cursiva de menina caprichosa [obrigada, Luara!]. Fiz a farofa no dia seguinte e posso afirmar que se eu achar as farinhas de milho e de mandioca flocadas por aqui, essa receita vai ser repetida muitas vezes, porque ela é da categoria Fino da Bossa. Fica uma farofa fofinha, bem cítrica e refrescante, um ótimo acompanhamento para uma carne mais forte. E não precisa nem usar o fogão!

1 cebola picada
3 ovos caipiras cozidos e picados
3 tomates sem pele picados [*omiti]
200 gr de azeitonas verdes sem caroço picadas
Cebolinha e salsinha picadas
1/2 xícara de suco de limão [*usei o tahiti]
1/2 xícara de azeite [pode misturar metade azeite, metade óleo vegetal]
2 xícaras de farinha de milho em flocos
2 xícaras de farinha de mandioca em flocos
Sal e pimenta do reino moída na hora a gosto
Amêndoas picadas [*pode usar nozes e castanhas de caju]
Uvas passas sem sementes picadas

Numa vasilha colocar as farinhas e hidratar com mais ou menos 1/2 xícara de água. Vai colocando água e mexendo bem a mistura de farinha com as mãos. Não pode deixar molhada, apenas levemente úmida. Numa outra vasilha coloque todos os outros ingredientes, junte as farinhas, misture bem, coloque numa travessa e sirva. Guarda bem de um dia para o outro coberta com um plástico, fora da geladeira.




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