eu acho é pouco!

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microplane

panos de prato

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from Martha Stewart Living

wine skin

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Tenho o costume de transportar garrafas quando viajo, pois os deliciosos vinhos do meu estado são um excelente presente para familiares e amigos. Tenho então minhas técnicas pra proteger as garrafas, prevenir acidentes e otimizar espaço. Embrulho as garrafas em envelopes plásticos com fechamento firme e depois enrolo cada garrafa em roupas. Nunca tive uma garrafa quebrada, mas achei essas embalagens para carregar vinhos na mala muito mais práticas. Encontrei as wine skins pra vender numa vinícola no Napa Valley. Paguei três patacas cada uma e não sei se elas são feitas para serem reusadas por muito tempo, mas eu vou testar. Elas tem um fechamento adesivo, que podem não fechar tão bem depois da primeira viagem. Mas não é nada que uma boa fita crepe não resolva não é?

onde colocar [tanta] coisa?

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U—foi na loja dos gatinhos hoje?
F—fui.
U—ah, comprou mais pratos! que bom, a gente TAVA MESMO precisando de mais pratos!
F—ha.. ha.. ha..

As minhas garimpagens semanais já estão começando a ficar um bocado problemáticas. Apesar de que não é só na loja dos gatinhos que eu faço a minha peregrinação. Onde quer que eu vá, estou sempre com o radar ligado para coisas interessantes, peças novas, antigas, vintage, modernas, dando preferência para as baratinhas, que vou poder usar como props de fotos no blog sem me sentir esfolada e esfaqueada financeiramente. Afinal de contas este blog é apenas hobby, eu não faço nem um tostão furado com ele, na verdade só gasto. Mas o blog é realmente apenas uma desculpa. O negócio é que garimpar por coisas de cozinha é um vício tão grande que acaba virando outro hobby, porque é muito divertido, além de prático.

O único problema é que essas garimpagens resultam numa quantidade inacreditável de cacarecos. Vejamos, eu não comecei essa prática por causa do blog. Já venho fazendo essas visitas à thrift stores, lojas de antiguidades e pontas de estoque há muitos anos. Só intensifiquei com o blog e acabei expandindo os horizontes, acrescentando lojas mais refinadas, mais especificas. E o que está acontecendo agora é que não tenho mais NENHUM MILÍMETRO de espaço em lugar nenhum da casa—nem na cozinha, que tem coisas até no teto dos armários, nem nas salas, lavanderia e garagem. E a maioria dessas coisaradas estão muito mal ajambradas em pilhas e mais pilhas, uma atrás da outra, em linhas horizontais e verticais, num caos tão absurdo, que toda vez que tiro ou coloco algo, seguro a respiração esperando um subito desabamento.

Sem falar que não acho mais nada e não lembro que tenho outro mundo de coisas, porque não consigo mais enxergar o que está guardado na escuridão da infindável caverna. O Uriel vive sugerindo que eu doe parte dos meus pertences culinários, mas isso não vai acontecer. Amo todas as bandejas, jarras, cubucas, xícaras, copos, pratinhos e pratões. Mas antes que alguma desgraça aconteça e prateleiras despenquem, estou pensando em reorganizar tudo aquilo. E montar umas prateleiras maiores na garagem. Fazer uma espécie de central de utilitários, numa versão micro nano e modesta da fantástica área de props para fotos da musa e maga Martha S.

compras verdes

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Uma tábua de pia feita com embalagens de alimentos reciclados, produto dos EUA [nada de made in China] e muito anatômica. Da mesma marca que faz minha escova de dentes. Eu fujo dos plásticos, mas abracei essa idéia!

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Na mesma loja onde comprei as forminhas para picolé, também encontrei a solução que buscava para guardar legumes e verduras na geladeira. Ficava incomodada com o tanto de ziploc que gastava, mesmo tentando ao máximo reusá-los. Esses, laváveis, não só guardam os produtos na geladeira, mas podem ser levados ao supermercado e feira, para colocar as compras neles. Ao invés de pegar outro saquinho, leva o seu, reusa, lava, reusa. Adorei a idéia e aprovei a qualidade, pois meus legumes e verduras ficaram muito bem conservados na geladeira. Comprei quatro pacotinhos, cada um contendo dois sacos grandes e um pequeno e custando dez patacas.

os talheres de bambu

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são o swing da bossa!

para servir molhos & caldas

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[lc vintage]

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Saiu do fundo do armário, para ser usada mais vezes.

ultra-super-tri-portátil

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para colocar revistas

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Cesta feita de ratan trançado com folhas de jornal reciclado, para colocar minhas revistas que ficavam amontoadas num canto do chão do quarto. Ficou perfeita e custou apenas vinte patacas americanas no World Market.

flowers in a bowl

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Esses potinhos são tão fofos e fotogênicos que mereceram figurar num post sem comida, somente eles, mostrando como são lindos, por dentro e por fora.

vintage

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Winfield Pottery—Santa Mônica, Califórnia — década de 40

somos imãs de geladeira, tá?

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um pau pra toda obra

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Vocês já pararam pra pensar que alguns utensílios de cozinha são clássicos. Nós só precisamos ter um exemplar de cada e nem é absolutamente necessário que eles sejam bonitos, que estejam acompanhando o último grito da moda & design, que sejam feitos com o melhor material, talhados em modelos ultra-modernex e cheios de incrementações tecnológicas. Porque o trabalho que eles realizam independe de visual, de material, de luzinhas piscando e cores fosforescentes.

Outro dia tirei meu rolo de macarrão da jarra onde ele sempre fica e ao invés de só fazê-lo trabalhar desengonçadamente [mea culpa, admito], olhei pra ele com uma atenção incomum. Ele é um rolo de macarrão completamente sem glamour. Lembrei que ele foi uma das primeiras coisas que comprei para a minha casa californiana. E adquiri rapidamente porque é imprescindível que toda casa, mesmo as que ainda nem tenham panelas, tenha um rolo de macarrão. Comprei o meu numa garage sale que alguém nos levou. Comprei o rolo de macarrão, usado e meio rachado, junto com uma caneca rústica de cerâmica azul, que aindo tenho e que foi por anos a minha favorita. O rolo de macarrão vem trabalhando incansável por anos e anos, sem nunca dar problema, sem me deixar na mão, abrindo toda e qualquer massa para torta ou massa para pizza, com uma funcionalidade excepcional.

Meu rolo de macarrão é um utensílio de segunda mão, de madeira comum, com um pequeno racho, um pouco desengonçado no manuseio [mea culpa, admito], com uma cor desbotada, mas sempre botando pra quebrar eficientemente no serviço que lhe foi designado.

a lancheira da Wilma F.

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Dois dias participando de um seminário em Sacramento mudou a minha rotina. Me fez finalmente tirar a poeira e usar pela primeira vez a lancheira grande, que comprei um tempo atrás junto com a pequena, naquela incrível loja online.

Como eu não sabia como iria ser o esquema de comida do evento, fui para o seminário carregando minha lancheira da Wilma Flintstone. Essa lancheira é uma coisa impressionante de espaçosa. Estou acostumada com a pequiena, que uso diáriamente pra levar meus snacks pro trabalho, mas a grande me surpreendeu. No primeiro dia levei até uma caneca, pois não podia ficar sem o meu chá. Ela arrancou comentários elogiosos de boa parte dos participantes do evento. Muita gente perguntou onde eu tinha comprado a lancheira fofa. Sucesso! Acabei almoçando com minhas colegas na área de alimentação de um shopping que eu detesto em Sacramento, com predominância absoluta de junk food. Elas comendo uma gororoba chinesa acomodada numa embalagem de isopor [yacks!] e eu com minhas saladinhas de edamame e de batata-doce, sandubinha de cenoura com azeitonas, banana, laranja em cubinhos, iogurte, lahdihdah...

deu na lata

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Uma das minhas [muitas] manias é comprar latas. Tenho latas e mais latas, que na maioria das vezes acaba num canto da cozinha, ou no fundo do armário, sem uma verdadeira utilidade. Se a lata vier com biscoitos dentro, eles acabam velhos e ressecados, porque eu não sou de biscoitos. Mas as latas, ah, as latas são irresistíveis—como essas, que eu comprei no século passado e estavam perdidas no buraco negro da minha cozinha. Foram resgatadas ontem.

mil e uma utilidades

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Acabou a mostarda? Recicla o potinho usando pra colocar as faquinhas de queijo todas juntas e deixá-las sempre à mão. Ou pode colocar chopsticks, pincéis, colheres de sorvete, canudinhos...

serviço de utilidade pública

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Em anos e anos usando espátulas na cozinha, nunca tinha usado uma tãoo boa quanto essas. São da Chef'n e são as melhores. Comprei uma, comprei outra, comprei mais uma, porque espátulas nunca são demais. Elas são de silicone por fora, com uma barra de metal por dentro—como dá pra ver mais ou menos na espátula branca. Dá pra usar os dois lados, o que é uma mão na roda. Aqui cada uma dessas custa em torno de dez patacas. Vale a pena o investimento. Eu recomendo!

* coincidência as cores serem branco, vermelho e azul, hein? pisc!

gingerbread man cookie cutter

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Quando minha cunhada me pediu os cookie cutters no formato do gingerbread man, eu assobiei satisfeita—tranquilex, tá no papo, facinho de resolver essa parada. Quando comecei a entrar e sair de lojas de mãos vazias, um sentimento imenso de frustração me invadiu, em modo incompreensão total perguntei como podia eu estar achando cortador em formato de absolutamente TUDO, menos o do homenzinho de gengibre? Minha nora que vou te contar sabe tudo, me respondeu, informando daquela maneira blasé que ela tem de informar coisas trágicas, que achar os gingerbread man cutters iria ser uma missão. Sei lá por que motivo eles parecem ter virado raridade. Ela me sugeriu olhar no e-bay e em lojas de segunda mão. Eu não fui, mas fiquei com o pedido da Patrícia ali na gavetinha das coisas por fazer. Toda vez, toda vez mesmo que eu entrava em qualquer loja, procurava pelos cortadores, assim como quem não espera nada.

Um ano depois numa hardware store em Placerville, lá estavam os gingerbread man cookie cutters! Comprei dois pra ela, dois pra mim. Tenho certeza que a Patricia vai fazer bonecos de gengibre lindos para pendurar na árvore de Natal ou para dar de presente. Eu prometo tentar usar os meus. Depois dessa peregrinação, prometo mesmo!

beleza que se põe na mesa

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usando o forno solar

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No verão passado eles me prepararam um banquete no forno solar. Neste ano combinamos um chá da tarde, para eu poder provar um delicioso nectarine cobbler assado no calor do sol. Os fornos solares estão ficando muito populares e são incrivelmente eficientes. Eu tinha planejado comprar um, mas me resignei quando percebi que meu quintal tem muita sombra das árvores e que eu precisaria de uma persistência de maratonista para conseguir cozinhar nele. Mas meus amigos moram num sítio e têm espaço ensolarado abundante, o que propicia um prolifico uso dessa engenhoca genial. O forno atige a temperatura de 400ºF/205ºC e cozinha mesmo! Com os verões tórridos que temos por aqui, é legal poder aproveitar esse calor natural e economizar gás e eletricidade. O cobbler ficou delicioso. Devoramos acompanhado de um sorvete de nectarinas que eu levei e uma caneca de chá.

café da manhã portátil

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Por causa do meu mau humor e falta de apetite matinal, levo uma lancheira pro trabalho com snacks nutritivos para me sustentarem pela manhã. Não consigo comer em casa às 6:30 am, então faço quando chego no trabalho. Começo às 8 am com um chá e alguma coisa mastigável. Levo sempre coisas saudáveis, iogurte, frutas, purê de maçã, boachinhas integrais, barras de granolas. Outro dia olhei pra minha lunch box térmica, daquelas de plástico e pensei—CHEGA! Putsz, me deu um enjôo, achei ela tão feia, tão propensa a ficar suja, difícil de limpar. Decidi que precisava de lancheiras de metal, mas não queria aquelas estilo malinha - tenho algumas que uso para guardar fotografias. Queria algo diferente. E achei! Comprei essas duas na lunchbox.com. Vou usar a menor por enquanto. O Uriel adorou a redonda, que segundo ele é a lancheira do Fred Flintstone!

how to boil an egg

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Na minha chumbada panelinha de cast iron. Comprada baratotalzinha na thrift store, mas que é simplesmente perfeita para cozinhar ovos!

Ter ou não ter?

Eu confesso que ainda olho com muita cautela e desconfiança para certos utensílios de cozinha feitos de silicone. Adoro minhas espátulas, meus pincéis sem cara de pincéis, e o meu mais novo Caco pega-panelas. Comprei outro dia um forro de silicone para assadeiras. Ainda não usei. Já vi muitas formas para bolo ou muffins, até da Le Creuset, mas sinceramente elas ainda não me seduziram. Olho, olho, coço o queixo, penso, penso, mas continuo silicon-ess em termos de formas. E não é nem questão de preço, pois aqui essas formas não custam tão super mais caro que as de metal, e algumas ainda veem acompanhadas de um suporte—uma pequena ajuda para a moleza do produto.

Hoje saiu um artigo no NY Times comentando e avaliando os utilitários de silicone. A jornalista fez até uma lista dos itens que ela recomenda e não recomenda. Acho que a minha intuição estava certa quanto às formas de bolo. Parece que na prática nem tudo funciona tão bem quanto se imagina. Vou continuar olhando, coçando o queixo e pensando...

gadgets galore

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Gadgets adoráveis, embora nem sempre completamente úteis: separador de gema/clara; fatiador de ovos; bico dosador; raladores de tudo em diferentes tamanhos; coador de azeitona; mini-fouet, perfeito para molhos de salada; espremedor de limão; pegador de panela de silicone; micro-fouet, para bater o chocolate no leite na xícara; colheres para grapefruit.

mais gadgets inúteis

No maravilhoso Ferry Building Market Place no Porto de San Francisco, eu e uma amiga entramos na Sur La Table e enlouquecemos no paraíso das gadgets inúteis [e caras!]. Eu não resisti e comprei uma espátula para rechear e cobrir bolo e um ralador profissional de casca de limão e laranja, que eu já vi os chefs do Food Netwoork usando.

Já tenho trabalho pra espátula nesta semana, pois vou fazer um bolo de aniversário para uma amiga. Mas vou ter que arrumar receitas que vá lime zest pra poder estrear o meu maravilhoso ralador. Tô achando que essas novas gadgets vão pra mesma gaveta do medidor de macarrão e o cortador de ovo em fatias...

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